Júlio de Castilhos
quarta-feira

22 de janeiro de 2025

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Um Olhar Especial para Crianças

A Semana Nacional da Prevenção da Violência na Primeira Infância que acontece entre os dias 12 e 18 de outubro nos faz refletir sobre o cuidado que estamos tendo com as nossas crianças em tempos de pandemia.

É extremamente importante que as crianças estejam inseridas em um ambiente enriquecedor, onde os fatores de proteção se sobressaiam aos fatores de risco ao desenvolvimento.

O isolamento social é identificado, no momento, como a melhor forma para evitar o contágio pelo novo coronavírus. Porém, para alguns grupos sociais, como crianças e adolescentes, essa medida carrega uma contradição: o lar, que deveria ser o local mais seguro para eles, é também um ambiente frequente de um triste agravo, a violência doméstica.

Nesse momento de pandemia, com o confinamento das crianças em domicílios e espaços potencialmente violentos, é fundamental que seu entorno e toda a sociedade estejam atentos para a suspeita e evidência dos casos de violência e que sejam propiciadas formas acessíveis, eficazes e seguras para que ocorram as denúncias, a notificação e o rápido atendimento dos casos, objetivando a proteção das vítimas, a minimização dos danos e, assim, o impedimento da perpetuação da violência.

Muitas crianças estão expostas diariamente a inúmeros tipos de violência. O quadro se agrava ainda mais no período que compreende a Primeira Infância e os seis primeiros anos. Pensando nisso, esta semana é lembrada pela prevenção da violência nessa fase da vida.

A situação é preocupante. Com as crianças menores, a violência é ainda pior, pois elas são mais frágeis e têm menos condições de se defender. Além disso, até os seis anos, os meninos e meninas estão construindo a sua subjetividade, sua identidade humana. Também é nessa fase que ocorre o crescimento físico, o desenvolvimento motor e da linguagem.

Vários estudos relataram que as crianças vítimas de violência têm risco aumentado de se tornarem adultos violentos, o que reforça a necessidade de intervir durante a primeira infância para reduzir a propagação de comportamentos violentos nas famílias. 

É possível educar sem bater, sem recorrer a castigos físicos?

Sim, o objetivo é incentivar um novo tipo de relação entre pais e filhos. Uma relação guiada pelo diálogo, afeto e empatia.

Educar exige paciência, determinação, tolerância e disciplina. É na infância que os pais irão contribuir para a construção da identidade da criança. O período de zero a seis anos de idade é a fase importante para a formação da criança como cidadão apto à convivência social.

Garantir o direito das crianças é responsabilidade de todos. Por isso, denunciar a violência é um dever da sociedade.

 

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