Nessa quarta-feira (09), tropas russas atacaram uma maternidade na cidade de Mariupol, no sul da Ucrânia, e deixou cerca de 17 pessoas feridas. Segundo divulgado pela GloboNews, que acompanhou o ataque, haviam mulheres em trabalho de parto no momento do bombardeio. Havia um acordo de cessar-fogo para que os civis pudessem ser retirados da cidade, que está há dias cercada pelas tropas da Rússia.
Em um pronunciamento, o presidente da Ucrânia Volodymyr Zelensky disse que o ataque passou dos limites, e questionou a motivação de mirarem em um hospital infantil.
“Que tipo de país é esse, a Federação Russa, que tem medo de hospitais, de maternidades, e as destrói? Estavam ali os inimigos? As mulheres grávidas iriam pegar em armas? Alguém da maternidade abusava dos russos? O que foi isso? A desnazificação de um hospital?” disse o presidente ucraniano.
Desde 24 de fevereiro quando a invasão iniciou, quase 1.200 moradores e 37 crianças já morreram, e 50 ficaram feridas. Mais de 1 milhão de crianças já deixaram a Ucrânia fugindo para países vizinhos. Chamando os ataques russos de genocídio, o presidente da Ucrânia fez um pedido para os europeus.
“Vocês não podem dizer que não viram o que aconteceu com os ucranianos. Vocês viram, vocês sabem, e devem fortalecer as sanções contra a Rússia para que ela não tenha mais a oportunidade de continuar esse genocídio” concluiu Zelensky.