Júlio de Castilhos
quarta-feira

22 de janeiro de 2025

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“Transformar conhecimento em ação”

“É tempo de transformar conhecimento em ação” é o tema deste ano da Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla. A campanha anual é desenvolvida, desde 1963, pela Federação Nacional das Apaes (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), no período de 21 a 28 de agosto. A data foi instituída pela Lei nº 13.585/2.017 e busca conscientizar a sociedade acerca da luta pelos direitos das pessoas com deficiência, além de divulgar conhecimento sobre as condições sociais dessa população, como meio de transformação da realidade e superação das barreiras que as impedem de participar coletivamente em igualdade de condições com as demais pessoas.

O Município está desenvolvendo uma série de ações, desde o início desta semana, com uma série de vídeos visando informar, contribuir para o desenvolvimento de uma cultura neste sentido e promover o engajamento da sociedade, contando com a estrutura municipal, através da Secretaria Municipal de Assistência Social e Habitação, através dos seus serviços, como o CREAS, CRAS, PIM e contando com a grande parceria da APAE.

Segundo o Ministério da Saúde, as pessoas com deficiência intelectual ou cognitiva costumam apresentar dificuldades para resolver problemas, compreender ideias abstratas, estabelecer relações sociais, compreender e obedecer regras, e realizar atividades cotidianas, como as ações de autocuidado. Já as pessoas portadoras de deficiência múltipla, são aquelas afetadas em duas ou mais áreas, caracterizando uma associação entre diferentes deficiências, com possibilidades bastante amplas de combinações, como as pessoas que têm deficiência mental e física.

De acordo com o Censo 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quase 46 milhões de brasileiros, cerca de 24% da população, declarou ter algum grau de dificuldade em pelo menos uma das habilidades investigadas (enxergar, ouvir, caminhar ou subir degraus), ou possuir deficiência mental/intelectual. Seguindo orientações internacionais, considerou-se “pessoa com deficiência” os indivíduos que responderam ter pelo menos muita dificuldade em uma ou mais questões.

O IBGE reforça que o governo e a sociedade devem pensar em ações para incluir os brasileiros,
independente de possuírem algum tipo de deficiência, em todos os lugares da sociedade
para que tenham direito à educação, ao emprego, à saúde e ao bem-estar.

O Estatuto da Pessoa com Deficiência (lei n° 13.146), de 2015, ampliou os direitos das pessoas com deficiência, alterando o modo de assegurar e garantir a essas pessoas a inclusão social e a cidadania na sociedade.

Como a família, amigos e a comunidade podem contribuir com a inclusão social?

A família possui papel fundamental no processo de inclusão da pessoa com deficiência. Entende-se que a família participa ativamente do cotidiano de incertezas e adversidades do qual as pessoas com deficiência são submetidas. Neste sentido, é importante reconhecer que quanto maior conhecimento sobre os direitos, maior capacidade de reivindicação aos recursos e fortalecimento da família.

Cabe destacar que as mudanças estruturais não são realizadas de forma independente. A integração da família, amigos e da comunidade promove o apoio mútuo às mobilizações coletivas, viabilizando o engajamento na perspectiva da cidadania.

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