Júlio de Castilhos
quarta-feira

22 de janeiro de 2025

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Eu tinha que iniciar esse texto com uma intensa, superabundante, exagerada, frenética, ardente, febril e energética risada. É que hoje, na CULTURA POP, nós vamos falar, não sobre a minha área de diversão, mas sobre a minha área de atuação, o chamado “4º poder”, apelido dado pela nossa influência da imprensa nos acontecimentos mundanos.

Caso você não saiba, o termo faz alusão aos 3 poderes, chamados de “Pilares da Democracia”, que são o Executivo, Legislativo e o, atualmente tão falado, Judiciário.

A primeira vez que ouvi o termo “4º poder” foi através do filme (O Quarto Poder, 1997), dirigido por Costa-Gavras e estrelado por Dustin Hoffman e John Travolta. Apesar dos nomes conhecidos, é um filme esquecível para a maioria das pessoas. Não por mim. Foi na biblioteca do colégio, ainda no ensino fundamental, mas precisei de muito tempo e da desistência de 3 graduações, para finalmente me entregar a Comunicação Social.

Demorei, pois tenho um sério problema com clichés e repetir o óbvio. 90% do trabalho. Afinal, o jornalista que enfrenta o mundo sozinho para revelar a verdade já está batido na sociedade atual e esse estereotipo me incomoda demais!

Acredito no poder da opinião pública sempre, mesmo quando acredito ser uma opinião equivocada. As pessoas devem ser livres para criticar ou apoiar qualquer coisa, inclusive governos. A liberdade é a única garantia da nossa evolução, mesmo que isso signifique ouvir uma fala completamente estapafúrdia dentro do nosso ponto de vista.

A soberania deve ser do povo e decidida através de eleições. Deve haver alternância de poder e diferentes pontos de vista podem governar o mesmo lugar. Não podemos restringir a liberdade de discurso e pensamento.

Maus governantes devem perder nas urnas, através do voto, pra que fique claro quem manda.

Mas e porque aquela felicidade toda no início desse texto?

É que ser um profissional de imprensa me toma de muito orgulho, pois consegui seguir a minha vocação. Entendo que tenho sorte e sou abençoado por fazer o que amo. Quantos podem dizer isso, não é mesmo?

Tenho liberdade para dizer que luto pela própria liberdade. Falo isso como alguém que não iria interferir em um textão sobre como a ditadura deveria voltar.

Minha mãe diz “quem chora muito, manda pouco”.

A questão aqui, é que o grande defensor da Liberdade é a imprensa. Nela, opiniões atingem grupos e se propagam. Através dela, as pessoas exercem seu direito de ser informado e participar da cidadania. Através dessas opiniões, nós podemos divergir, chegar a um senso comum ou não, nos separar, seguir nossos caminhos ou nos juntar. Enfim. O ser humano fervilha e evolui!

Tente lembrar que sobrevivemos diante de adversidades bem piores e, acredite, seremos cada vez melhores. Isso não é um grande motivo para um intenso, superabundante, exagerado, frenético, ardente, febril e energético sorriso?

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