Em épocas de Pandemia, discutir a questão salarial parece hipocrisia, mas não é, pois, receber pelo teu trabalho um Salário justo pelo que tu geras e produz deveria ser o correto?
Deveríamos defender políticas de emprego associadas a sistemas que fomente os Empregos Verdes, a Economia Inclusiva e entender da necessidade de todo o processo com a necessária Proteção Social.
Mas o que seria Empregos verdes?
São aqueles que contribuem para preservar, conservar ou restaurar a qualidade ambiental. Ou seja, são empregos que colaboram para a redução do uso de energia, matérias-primas e consumo de água, por meio de estratégias altamente eficazes, que descarbonizam e reduzem as emissões de gases de efeito estufa.
Atualmente poderíamos fazer a narrativa de que a política econômica praticada no Brasil é incompatível com a defesa e a criação de empregos verdes, mas essa premissa não deve ser colocada no colo só da gestão pública e sim, garantir que a iniciativa privada, consiga financiamentos eficazes para operacionalizar tais questões.
No mínimo esses devem estar no centro das políticas econômicas e sociais para o desenvolvimento sustentável, que ganha cada vez mais importância, possibilitando enfrentar de maneira estruturante os desafios da economia verde e inclusiva.
Com as recentes transformações da educação, devido a pandemia, estas transformações nos trouxeram algumas lições importantes para todos nós, seja através de discussões no meio acadêmico ou até na mediação de uso de tecnologias mais limpas no campo.
O que mudou com a pandemia e antes mesmo dela acontecer?
Te pergunto, será que esse tipo de recado que recebi de um Ovinocultor que está procurando se manter como profissional, da nossa região: “Bom dia pessoal, estou precisando de um funcionário para morar no local, saber lidar com ovinos, bovinos, lovouras de subsistência, horta e afazeres gerais de uma propriedade…”
É um emprego verde e qual será seu salário justo?