A invasão da Rússia à Ucrânia chegou ao seu oitavo dia nessa quinta-feira (03), dia em que se encontraram representantes russos com enviados da Ucrânia, com o objetivo de fazerem novas negociações, condições e os termos dos dois países. Até o momento, a expectativa de um acordo persiste.
Em uma entrevista, o presidente ucraniano diz que se o país deixasse de existir, outras nações seriam invadidas.
“Se a Ucrânia deixasse de existir, a Letônia seria o próximo país a ser invadido, a Lituânia, a Moldávia, Geórgia, Polônia, chegaríamos até o muro de Berlim. O mundo precisa mostrar a sua força, sem lutas, sem combates, sem perder vidas, porque o poder vem da diplomacia. As sanções são fortes e esse é um bom início”.
Durante esse período de conflitos, várias cidades e regiões foram atacadas. Na quarta-feira, em Kharkiv, um bombardeio resultou em 21 pessoas mortas e 112 ficaram feridas. O número de refugiados já passa de 1 milhão, mas a Agência da ONU prevê que até 4 milhões de pessoas deixem a Ucrânia. Os números contabilizados até agora mostram que quase 9 mil soldados russos morreram, e a Ucrânia diz ter perdido mais de 2.800 soldados.
Na quarta-feira (02), a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou a resolução contra a invasão russa. A aprovação chegou depois de três dias de discursos com mais de 100 países. Foram 141 votos a favor -entre eles, o voto do Brasil-, 5 contra e 35 abstenções. Nos votos contra estão Rússia, Belarus, Síria, Coreia do Norte e Eritreia.