A Psicopedagoga Kássia Quadros Ferreira, que foi quem desenvolveu o “Caderno de alfabetização”, vê o método como uma meta educacional possível.
A Escola Municipal de Ensino Fundamental José Rubin Filho de Pinhal Grande/RS, juntamente com a direção, coordenação pedagógica e a psicopedagoga que desenvolve o trabalho de intervenção psicopedagógica educativa especializada, preocupadas com os desafios no processo de alfabetização, que já existiam anteriormente, e que se acentuaram com a pandemia de COVID-19, pois a aprendizagem da língua se fez por interação e com o ERE (Ensino Remoto Emergencial), onde os modos de transmissões foram limitantes as práticas necessárias ao processo de aquisição da leitura e escrita.
Com isso, lançaram a ideia (que se tornou uma meta educacional), aos professores que atendem os alunos que não desenvolveram, ou que estão desenvolvendo a aprendizagem da leitura e escrita, de fazer uso de material que sirva de auxílio para que possa suprir as necessidades educativas do processo de alfabetização. Para a construção desse material foi desenvolvido avaliação psicopedagógica para obter dados do perfil de aprendizagem dos alunos.
A psicopedagoga Kássia Quadros Ferreira, desenvolveu então o “Caderno de alfabetização” como meta educacional para que os alunos do 1º, 2º e 3º ano do ensino fundamental e que não se alfabetizaram ou não dominam as correspondências grafema-fonema de nossa língua, ou seja, os alunos que não acompanham a classe, possam fazer uso, permitindo-os avançar nas hipóteses ou fases da leitura e escrita, tornando-os autônomos e atores do processo.
Esse material foi construído de forma cuidadosa, de acordo com a BNCC (Base Nacional Comum Curricular) e as competências específicas de Linguagens para o Ensino Fundamental. Buscando através de diversas práticas de linguagem desenvolver habilidades necessárias ao processo de alfabetização.
Texto: Nilton Leotte/Assessor de Imprensa Prefeitura Municipal de Pinhal Grande