Júlio de Castilhos
quarta-feira

22 de janeiro de 2025

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Parece que depois que mais de 69% da população vacinada nas plagas de São Pedro, acidentes de trânsito voltaram a ser notícia, assim como assaltos, roubos e quem sabe até o Haedes.  Mas afora o julgamento da Kiss, o pseudo aumento do magistério e o rebaixamento do Grêmio, parece que as notícias escasseiam. Desta forma (e até para justificar um alarde extemporâneo), convém dar números à pandemia, ainda. Nesse contexto a variante Ômicron (décima quinta letra do alfabeto grego), depois da Alfa, da Beta, da Gama e da Delta, tem a sua vez nos noticiários.

Mas o que se sabe sobre essa nova variante da COVID? Primeiro: que surgiu no sul da África (continente com um baixíssimo percentual de pessoas vacinadas). Segundo: que está se espalhando pelo mundo (como convém a uma pandemia). Terceiro: que na União Europeia já se trabalha com a “redução significativa da eficácia da vacina”. (Veja os números em nosso estado*). 

Assim, se por um lado pode não ser motivo para alarde, tampouco deve haver negligência. Se pessoas já vacinadas contraem e desenvolvem a nova cepa, há de se considerar a ineficácia das vacinas e isso preocupa, e muito. Fica difícil convencer os céticos de que todo o empenho, investimento e convencimento tem razão de ser diante dessa nova onda.

O lado político da pandemia é que o “Fica em casa” que pretendia dar um susto na economia e providenciar o caos de determinados governos furou, haja vista que grande parte das corporações precisavam e precisam de receitas. Dessa maneira voltou o futebol, os shows e apresentações, os bares, as aglomerações e assim por diante. E se for assim, qual seria a razão dos noticiários falarem da Ômicron? Ter conteúdo de notícias é certo que sim (informação e alerta). Desejar a volta do Lock Dawn (é certo que não). Mas se a vacina já ministrada não faz efeito nessa variante, será que a questão não é vender uma nova vacina? E vejam que não estou levantando outras possibilidades.

 Mais uma polêmica de nosso tempo, certamente. Já não bastasse o Caso Kiss que mais pareceu um beijo de Judas. Responsáveis se safando, descaradamente, e o povo iludido que a justiça foi feita. Pode ser que agora as almas desencarnadas descansem um pouco em razão da falsa impressão de que foi tudo resolvido. Quanto a Ômicron, bom, melhor dar mais tempo, pois afinal o tempo é um dos melhores remédios para qualquer mal. Mas como dizia Chapolin Colorado: Palma, palma! Não Priemos cânico!

  • 1,5 milhão de pessoas foram contaminadas no RS com COVID, de um total de 11,3 milhões, ou seja, 13,27% contraíram a doença;
  • Desses que contraíram, 36.297 vieram a óbito, ou seja, 2,21%. Então o total de recuperados é de 97,79%;
  • Em relação ao total de população do RS, a mortalidade chegou a 0,3%;
  • Em 2020 o RS apresentou um total de 93.748 óbitos.
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