Júlio de Castilhos
quarta-feira

22 de janeiro de 2025

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Hoje vamos ver como era a Vila de Júlio de Castilhos em 1930, começando pela Rua João Pessoa, aquela do Clube Félix da Cunha, lá embaixo ao lado dos trilhos, lado direito. * A primeira casa era a casa do Benício Ilha da Rosa, hoje propriedade do Seu Percival Rosa, pai do Tágio, onde mora o Álvaro e a Eliani. * Acima dela, em 1930, vinha a casa do Prof. Ângelo Didonet que ainda existe, onde morou a Dona Nair, filha dele e hoje mora a Marina Aquino * Depois um chalé comprido onde morava Luiz Onófrio, o avô do Maneco. (Depois ali foi a Telefônica onde trabalhava a Emília). * E, bem na esquina era o Banco do Comércio.

Passando a rua, no outro lado * só tinha na esquina a casa da Dona Amélia Pinto Ribas, onde morou o Seu Eurico Haimboeck e Dona Julieta.  Dona Julietinha tinha longos períodos de depressão. Quando se recuperava era uma pessoa muito alegre. Nos dias de chuva ela mandava a filha Beatriz me chamar no meu Consultório, que era onde é o Zapellini, para tomar o café da tarde com pão de centeio que ela fazia. Tenho muita saudade desse casal amigo.

Voltando pelo outro lado da João Pessoa, na subida, em frente ao Benício Rosa * Tinha uma casa de madeira que era uma “república” de solteiros, onde moraram o Seu Angelim Reginatto, Severino Bevilacqua (Sibica) e Seu João Bevilacqua que seria pai do Joãozinho da Eloá.  * Acima dela, era a casa de Seu Francisco Araújo (Chico Araújo) pai da Docinha do Ralps.  * Vinha, depois, a casa da viúva Cristina Silva, mãe de Seu Geraldo Silva. * Em seguida tinha a casa de Manuel Cesar do Nascimento mais conhecido como Curruchanga. Um homem muito inteligente que advogava e que foi fundador do jornal A Reserva, de Júlio de Castilhos e um dos fundadores do Sport Club Brazil em 1913. Ele veio de São Martinho onde fora Diretor do jornal de lá, O Martinhense. Veio com um grupo de martinhense que chegaram logo depois da extinção daquele município que foi anexado ao de Vila Rica. Saíram meio fugidos, sob uma escolta da Guarda Municipal de Vila Rica. Num grupo de carretas eles acamparam em frente à antiga Telefônica (falada acima). Nos trastes deles, trouxeram uma máquina que imprimia O Martinhense e várias caixas de tipos de impressão. Cada tipo imprimia uma letra ou sinal. Todo o jornal era impresso manualmente, tipo a tipo. Bem, com essa antiga máquina e esses tipos foi impresso o “A Convenção”, o primeiro jornal de Júlio de Castilhos em 1901. * Bem, depois desse grande parênteses, vamos continuar com história da Vila em 1930. Depois da casa do velho Curruchanga, pai da Terezinha Nascimento, seguia a casa de um Escrivão de Órfãos e Ausentes. Seria Octaviano Gomes de Oliveira. E, bem na esquina, onde mora o José Carlos Pereira que vai me trazer antes do Natal meio chibo, havia um amplo terreno baldio.

Rua Cel. Serafim: Dobrando a Rio Branco * na esquina era a Barbearia do Francisco Castilhos. Depois dela, a primeira casa era a de Seu Euclides Barcellos da Rocha. Foi ele que criou o Lily Marros que tinha uma memória fotográfica de como era a vila de Júlio de Castilhos em 1930 que estou contando a vocês agora. Seu Euclides foi quem foi à casa da mamãe em Porto Alegre sabendo que ela tinha um filho dentista que queria trazer para Júlio de Castilhos. Mas essa é outra história. * Um metro abaixo, onde morou o Seu Odilon Andrade, morava o poeta e promotor Afonso Morais. * Vinha depois a casa da Dona Nayr Ceratti Lobo, a Dona Tinem, mãe do marido da Ilse Vargas Lobo, sogra do Paulo de Tarso e do Byrata. * Depois, vinha a casa do eletricista Laudelino. * E, bem na esquina, na divisa com a Estação, era o chalé do Davi Delfabro.

* Em frente, do outro lado, tinham duas meias-águas geminadas.  A da esquina era do Batista Leal e na outra morava o Prof. Lyra. Essa meia-agua, hoje demolida, foi construída por meu avô, Toríbio Chagas em 1891. Ali nasceu minha mãe, meu tio Noé, pai do ator Walmor Chagas e outros tios.

Nessa foto, acima, tirada em 1905, aparecem em baixo Noé Chagas com violão e Noêmia, minha saudosa mãe.

A foto abaixo é de 1937. * Depois vinha a casa do Cel. Manuel Soares da Silva, o Maneco dos Órfãos e nada mais.

 

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