Júlio de Castilhos
quarta-feira

22 de janeiro de 2025

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Era uma festa no Félix da Cunha no ano da graça de 1961. A turma jovem naquele tempo. Aí aparecem: * Ieda Romagna Lopes, sempre elegante. * O Beco, de perfil, conversando com a. * A Bernardina Barros, filha do Saulo Barros e  da Maria, irmã do Aparício* Um pedaço dele, do Aparício Correa de Barros. *De óculos, de lado, Argeu Guimarães, um grande amigo. Ele estudava agronomia, em Porto Alegre. Era irmão do Sérgio da Rita. Ele levava muito a sério o que eu pedia. Naquele tempo eu tinha uma coluna de piadas no jornal, o “Ri-de-Leve” e quando ele vinha, nas férias, ele trazia anotada as piadas recolhidas.  * a Terezinha Pereira, era professora de Francês do Ginásio. Ela foi criada pelo Seu Lindolfo e Dona Eufrásia. Fez curso de francês na famosa Surbonne de Paris. Foi ela que, ouvindo um disquinho do “Ne me quitte pas!” de Jacques Brel, me permitiu copiar a letra. Essa foto marca o namoro do Argeu com a Terezinha Pereira.  * Essa moça era de Tupã. * De gravata comprida, o Jorge Alberto Barros, da Mariza Peixoto. * De perfil, o José Eduardo Romagna. Era irmão da Ieda do Beco. Morava em Porto Alegre. Naquele tempo, havia um outro lugar onde a comunidade se reunia: o Café do Perobelli, Café Marabá. Era do Zeno Guilherme Perobelli e do Eugênio Piovesan. Ficava na esquina, em frente ao Relógio. O “bar” tinha dois ambientes. O de trás tinha, emoldurando a parte alta da parede, uns velhos quadros coloridos muito usados em colégio com aves, flores e animais. Neste último aparecia uma espécie de macaco com a cara parecida com a do Zé Eduardo. Abaixo da figura o nome científico do bicho: “cracajaus robicundus”. A turma dele não perdoou e ele ficou mais conhecido pelo apelido de Cracajau! * O outro é o Serginho Guimarães, que estudava Direito em Curitiba naquele tempo. Apelidado de Bruxinho pelo Cracajau. Quando veio, depois de formado, se tornou um de meus melhores amigos. Era filho do Dr. Álvaro Guimarães e de Dona Doralice, tia da Ieda. Eu ia quase todos os dias na casa deles e jogava xadrez com eles, o Argeu e o Fernando da Olinda. Naquele tempo, eu entrava sem bater na mansão hoje da Olinda. As portas das casas ficavam abertas naquele tempo sem ladrões. Automóveis eram poucos. Só tinham automóveis os fazendeiros, os médicos e os gerentes de banco. E os carros ficavam na rua, com a chave pendurada!!! Pode? Era assim, naquele tempo. Muitas vezes eu fiz refeições na casa do Sérgio. A comida era ótima, feita por uma moreninha que aprendeu a cozinhar com a Dona Doralice. Hoje ela é um ícone da gastronomia castilhense e atende pelo nome de Braulina. * Depois do Serginho, a Terezinha Lopes. Do Seu Aramys Castilhos Lopes. Ela foi criada pelo Seu Angelim Reginatto e Dona Dora. * A penúltima é a Bety Pimenta, do Seu Nico e Dona Elza. Eles moravam onde hoje é a Clínica dos Vestena. * E a última, outra moça elegante, filha do Dr. Elpídio e Dona Maria, a Gilcéia Bañolas que casaria com o Jobim. Eles eram meus amigos. Moravam em Porto Alegre e vinham cuidar dos dentes comigo. E a Dona Maria ia arrumar os dentes em Porto Alegre. O pessoal não entendia! A Gilcéia era irmã da Gelcy e faziam festa de aniversário inesquecíveis bem no fim do ano, lá na estância. E toda a turma ia para lá, inclusive eu, naquele tempo.

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