Daqueles que estão em pé, só identifique o de branco * O Euclides Sattes de Mello, mais conhecido como Dóta Mello. Casado com a Dona Helena, ele era do ramo de construções morava ao lado de onde hoje é a loja do filho deles que eu chamo de Quevedo e é marido da Nice, lá de Pinhal Grande. Deve ser o Carlos Roberto. * O último da direita é o Wilson Figueiró que arrumava máquina de lavar roupa. Tinha muita paciência para aguentar o mulherio. O Seu Wilson não dava conta do trabalho. Parece que ele andou jogando futebol.
Passando para o lado debaixo: * Seu Tancredo Bañolas, tio do Benhur. Era casado com a Dona Cita, filha do primeiro prefeito eleito de Júlio de Castilhos, o Cel. Luiz Gonzaga de Azevedo. Seu Tancredo foi dono dos campos logo depois passo do Toropi, onde tem a Ponte Vasco Bañolas. Aquele lugar era conhecido como Passo das Duas Vendas. A de lá era a dele. Veio terminar seus dias naquela casa onde hoje é a Imobiliária do Elton e da Aifa. (“Elton e Aifa”, bom nome para uma dupla sertaneja!) Aquela casa foi construída pelo Intendente Lahyre Bastos que morou ali, era o pai do Seu Jonas, meu sogro. Lahyre Bastos foi intendente na época das Águas de Santo Antônio. Foi ele que comprou os edifícios do Centro Social e levou a Intendência para lá. * O Normélio Ball da Rocha, todos se lembram dele. Era vereador, casado com a Edy, irmã da Terezinha do Argeu e do José Carlos Pereira. Aquele que me traz carne de ovelha para as festas de fim-de-ano. A minha sorte é que ele ainda tem boa memória e não vai esquecer! * O Harvey Rubin era um bon-vivant, solteirão . Quando tinha trem de passageiros o Harvey e o Dr. Maurício Campos, pai da Sônia (que era Gerente do Banco do Comércio e morava onde hoje é a esquina leste do Clube Félix da Cunha), iam a Santa Maria para jantar no Restaurante da Estação que era atendido por um”máster- chef” francês. E voltavam com o noturno. Tempo bom, de gente de paladar afinado. *Depois vem o Dr. Ibes que participava dessa cervejada. Comemorariam o quê? * O seguinte, de uma risada redonda era o Lêo, da Leila. (Outra dupla sertaneja!). O Lêo era Nascimento, irmão da professora e atriz de teatro amador, Terezinha. A dupla deles não saiu, mas a filha deles, a Izamar e o Luiz Martins são uma dupla famosa lá de Santa Maria. Parece que ele é irmão do Beto Salles, que foi vereador e dá nome a rua do Manrique e da Norma. * O Seu Salvador Quevedo morava na casa antes da antiga Telefônica, hoje Pet. Ele era casado com uma irmã da Ida, esposa do Cabo, o Thomaz Moreira Pedroso. Eles tinham um casal de filhos. * O penúltimo, engravatado, era o meu saudoso amigo Ítalo Bay, irmão da Terezinha do Chico Brabo. Ele era meu conhecido do tempo do Científico de Santa Maria. Quando eu cheguei aqui em 1956, época dessa foto, eu fui a um baile no Félix. Não fui para dançar, pois era noivo. E fiquei lá embaixo, na Copa, com o Ítalo. Ele começou a me dar uns goles da cachacinha que tomava. “Toma mais um pouquinho, esta é de boa qualidade, não pega!” Saí de lá tonto. Pegava e não largava!. Tenho saudade do Ítalo. Era um ótimo arquiteto. O pai dele, o Seu Matheus Bay era um dos donos da Firma Bay que ajudou a construir muitas casas daqui e de Tupã. * E, para encerrar, vem o Seu Emílio Castilhos. Convivi pouco com ele. Não seria pai do Branquinho? Não sei. Era casado com a Dona Guiomar. Depois viuvou e casou com outra mais moça. E por hoje chega. Chega de contar o quê acontecia naquele tempo.