Júlio de Castilhos
quarta-feira

22 de janeiro de 2025

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Pode-se afirmar que, provavelmente, esta foto foi tomada na noite de 23 de outubro de 1959, há 62 anos atrás. Vivia o Clube Félix da Cunha um período de ouro. Era uma das mais altas sociedade de Júlio de Castilhos. Inúmeros associados pagantes. Um salão de grande beleza cercado de mesas. O Clube estava festejando seu 58º aniversário e havia um baile de gala com todas as mesas reservadas. Para o baile vinham grandes orquestras nacionais, como a de Severino Araújo e até orquestras argentinas e espanholas.

O Baile terminava às 6 da manhã e era oferecido aos associados um churrasco e bebidas pagas pelos fazendeiros de então.

Aqui, aparecem: * À direita da foto, o Dr. Paulo Waihrich, de “smoking” que passava o cargo de Presidente do Clube depois de um longo mandato de três anos. Ele era um jovem advogado de 35 anos que, quatro anos depois, seria Prefeito pela primeira vez. Estava casado há 8 anos com Dona Miriam, uma porto-alegrense que tem hoje o título de Cidadã Castilhense. Ela deveria estar no baile. Tinha deixado em casa o Paulinho com 7 anos, o Dado com 5 e o Fábio com 3 anos apenas. * O novo Presidente era Francisco de Paula Correa de Barros Salles, mais conhecido por todos como Chico Brabo, um jovem então de 36 anos. Ele era casado, há 12 anos, com a Josephina Theresa Bay, mais conhecia como Teresinha. Eram pais do Francisco Salles Neto, mais conhecido como Mano da Míriam que tinha 9 anos na época e da Sílvia que tinha 11. Ela casou com o Dr. Renato Cavedon. Mora em Carazinho e é mãe do Silvio Cavedon que se aquerenciou por aqui. A Teresinha do Chico era filha do Seu Matteo Bay e da Dona Maria Giuseppina Broggini. Eram italianos nascidos em Cantello, Provínicia de Varese, na Itália. De lá vieram também o Pedro Bay e o Siro Bay. Interessante que os três Bay eram casados com três Maria, moravam na mesma cidade e não eram parentes!

Houve uma época em que no Clube havia jogo de Bacará. O Chico era quem dirigia e cantava. Começava cedo da noite e ia até de madrugada. Ponto e Banca. A sala perto do salão ficava com a mesa cheia e tinha gente de pé. Sócios e sócias jogavam. As mulheres tinham muita sorte e davam várias corridas de ponto ou banca.

* Batendo palmas, aparece à esquerda o Seu Odilon Andrade, pai da Dalvinha. Ele trabalhava no fórum. Uma manhã ele estava na Rodoviária do Chico Rosa esperando o ônibus para ir a Quevedos levar uma intimação, quando apareceu um amigo dele que era fiscal de imposto de consumo e resolveu ir junto. Lá em Igrejinha eles foram beber algo num boteco. O fiscal notou que algumas garrafas de cachaça não tinham o selo de imposto que era colado no bico, sobre a tampinha. Ele resolveu dizer ao bodegueiro que estava vendo garrafas sem selo. Quais? Perguntou o bodegueiro: “A segunda, a terceira, a quinta, a sétima… A medida que ele ia dizendo o dono puxou o 38 e ia estourando as garrafas até o fim. Tem mais alguma, ele perguntou. Não agora todas são legais!!! * Atrás dele tem um parecido com o Alfeu Moacyr Pinto Bastos da Ilza, pai da Marilza Belinaso que, quando era minha paciente quase me cortou um dente com uma mordida. * Em frente dele, o Dr. Álvaro Guimarães da Dona Doralice, pai do Prefeito Serginho da Rita. * Atrás dele está o Alcindo Guanabara Ribas, da Maria. Se não é, é a cara dele. Que trabalhava no Banrisul.

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