Júlio de Castilhos
quarta-feira

22 de janeiro de 2025

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Matéria Especial: Equipe do CREAS/JC fala sobre a campanha “Faça Bonito” 18 de maio

Representantes da SASH, CREAS, CRAS, CT e CCA estarão em frente à Prefeitura Municipal adesivando carros

Nessa terça-feira, o Semanário Regional entrou em contato com o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) de Júlio de Castilhos a respeito da Campanha Faça Bonito, que acontece no dia 18 de maio representado como Dia Nacional de combate ao abuso e à exploração sexual contra crianças e adolescentes.  

A Assistente Social e Coordenadora do CREAS SuperAção de Júlio, de Castilhos, Fábiani Duarte dos Santos de Quevedo, explicou que a data se deve em memória a uma menina de 8 anos, chamada Araceli, que no dia 18 de maio de 1973 foi estuprada e morta por meninos de classe média na cidade de Vitória – ES. O crime permanece impune até os dias de hoje. Há 21 anos, foi aprovada então a Lei Federal 9.970/2000 instituindo o dia 18 de maio como Dia do Combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes.  

A equipe do CREAS explicou como irá funcionar a Campanha neste ano no contexto da pandemia.  

Quais ações serão realizadas neste dia no município?  

“A Prefeitura Municipal de Júlio de Castilhos, juntamente com a Secretaria de Assistência Social e Habitação e o CREAS SuperAção estarão realizando a Campanha Faça Bonito, que é alusiva ao Dia 18 de Maio, através das redes sociais, mídia local, exposição de faixas e banners em locais públicos, disponibilização de materiais informativos para todas as famílias acompanhadas pelo Programa PIM/CF e alunos da rede municipal.” 

De acordo com a equipe, a Campanha tem o objetivo de alertar a comunidade sobre a necessidade da prevenção e combate à violência contra crianças e adolescentes, em especial a de caráter sexual. No dia 18 de maio, representantes da SASH, CREAS, CRAS, CT e CCA estarão na Avenida Pinheiro Machado, em frente à Prefeitura Municipal de Júlio de Castilhos, adesivando carros.  

Quais as medidas tomadas pelo CREAS na situação de abuso exploração sexual? 

“Em relação à prevenção, o CREAS atua através de campanhas, como a de 18 de maio, bem como se faz presente em diferentes eventos e programações da Secretaria de Assistência Social e Habitação promovendo e divulgando informações acerca das diferentes formas de violação de direitos, tais como a contra a mulher, a pessoa com deficiência, a pessoa idosa, as discriminações de gênero, de etnia e trabalho infantil. 

Em relação ao atendimento de vítimas de violação de direitos, em particular, as de caráter sexual, o serviço realiza o acolhimento dos usuários através de escuta especializada, promovida por assistentes sociais e psicólogos, tanto dos responsáveis quanto da criança ou adolescente sob suspeita de violação de direito. São prestadas orientações e realizados encaminhamentos aos serviços necessários, tais como Conselho Tutelar, Delegacia de Polícia, Serviços de Saúde, Ministério Público e Defensoria Pública. O CREAS permanece acompanhando a situação procurando desenvolver a superação da violação de direitos, buscando resgatar e potencializar a autonomia dos sujeitos, o fortalecimento de vínculos, a segurança e o empoderamento.” explica a Equipe.  

Segundo a Equipe, com relação ao panorama nacional, o relatório do serviço Disque Direitos Humanos “Disque 100” indica que em 2019 houve aumento de 14% de denúncias relacionadas a criança e adolescentes vítimas de violências em comparação ao ano de 2018 (o total de denúncias foi de 86.837), sendo que a violência sexual ocupou o 4º lugar (11% do total de denúncias). 

“O relatório argumenta que divulgação de canais de denúncia tem propiciado o aumento de comunicações desta natureza, ou seja, também as campanhas têm colaborado para o aumento do índice de denúncias, cumprindo com o objetivo de levar a informação à sociedade. O que significa que a violência contra a criança e ao adolescente é uma situação infelizmente bastante presente nos lares brasileiros e que os meios de comunicação a tem tornado mais evidente.” destaca a Equipe, abordando também que o cenário da pandemia gera preocupações, pois a escola é um dos principais meios de informação e comunicação deste tipo de violência. 

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