Nessa segunda-feira(16/03), o presidente da República Jair Bolsonaro (Sem Partido), nomeou o médico Marcelo Queiroga como Ministro da Saúde. É a quarta nomeação do presidente desde que iniciou a pandemia. Sai um militar, entra um médico, mas a conduta parece que não irá mudar. Quem manda é o presidente.
Após sofrer uma dura pressão política para trocar o comando do Ministério da Saúde, o Presidente parece não ter agradado muita gente com essa escolha. O Centrão tinha a expectativa de indicar um nome que fosse técnico e tivesse entendimento político da função. A médica cardiologista Ludhmila Hajjar foi a indicada, mas recusou por divergências na maneira como tratar temas como a pandemia.
E quando o Presidente não se acerta com o profissional técnico, nomear mais militares seria ruim frente a opinião pública, ele recorre sempre aos próximos. “Ministro da Saúde executa a política do governo”. Essa fala deixa bem claro quem manda e como será a atuação de Queiroga.
Em dezembro do ano passado, Queiroga foi indicado por Bolsonaro para ser um dos diretores da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A indicação ainda não foi votada pelo Senado Federal.
No currículo enviado ao Senado, Queiroga informou ser diretor do Departamento de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (Cardiocenter) do Hospital Alberto Urquiza Wanderley, em João Pessoa, e cardiologista do Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, em Santa Rita (PB).