Júlio de Castilhos
quarta-feira

22 de janeiro de 2025

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A aprendizagem só ocorre mesmo pela repetição de incontáveis experiências, até fixarmos conhecimentos, internalizarmos valores e desenvolvermos princípios que passam a pautar as nossas atitudes, a partir da modificação da nossa maneira de pensar, sentir e agir.

Há quem diga que pouca coisa será aprendido com tudo que está acontecendo. No entanto, estamos vendo que os atos de solidariedade se disseminam cada vez mais. Mas não é só a pandemia. O mundo vem adquirindo a experiência das catástrofes, calamidades e do sofrer humano, absorvendo e desenvolvendo importantes aprendizados.

Assim, há um número crescente de pessoas que encontraram na solidariedade um caminho para a satisfação, para a paz e a realização. 

Vejamos alguns dados: mais de 70% dos brasileiros acham que vão sair da PANDEMIA mais generosos; em 2020, 117 milhões de brasileiros fizeram algum tipo de doação, resultando em 86 milhões de pessoas que receberam este afeto; segundo o instituto Locomotiva, mais de 60%das pessoas que receberam alguma doação, também doaram.

ANIVERSÁRIO E TELAS SOLIDÁRIAS 

A criatividade e o desprendimento tomam corpo nas mais diversas situações, desde um aniversário solidário, em que o aniversariante pede aos amigos mantimentos para serem doados às pessoas necessitadas, até as telas solidárias como Hely Costa, arte-educador que está usando a sua própria arte para ajudar. O trabalho é leiloado pela internet, mas o pagamento é diferente. “Você olha a tela e fala assim: ‘Essa tela para mim vale tanto’. Então você vai reverter esse valor em doação, mas de uma forma que você use as suas mãos para ajudar outras pessoas sabe”, explica o artista.

Das mãos de Sandra, o valor que ela pagaria pela pintura virou doação de alimentos em Itabira, na região central de Minas. “Ele está feliz, mas quem está mais feliz é quem colabora”, conta a professora Sandra de Freitas.

“Solidariedade é a gente poder sentir o que o outro está passando e poder refletir e doar aquilo que a gente pode, seja um alimento, seja um ato de esperança, seja um trabalho para pessoa ter dignidade de comprar aquilo que ela deseja”, afirma Renata Rosa Viana.

“MERCADINHO SOLIDÁRIO”

Funciona assim: quem pode ajudar doa alimentos e quem precisa pode pegar sem pagar nada.

Acredito mesmo que estas experiências trarão o mais importante aprendizado que não só os brasileiros, mas todos os povos do planeta poderão ter, que é, em muitos casos, a experiência pessoal de dor e perda e compaixão pela dor e necessidade do outro, expressando-se em ato de solidariedade e no seu sentido mais profundo se chama amor ao próximo.

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