Segundo a GZH de terça-feira (16/03) noticiou, o Governo do está do irá adotar o retorno do modelo de cogestão “mas com mudanças a serem aplicadas pelos municípios diante dos números em elevação da pandemia”. Segundo a reportagem, no documento apresentado a empresários nesta terça-feira (16), são estabelecidas novas medidas de distanciamento controlado para a bandeira vermelha.
Entenda as medidas:
- Comércio não essencial somente de 2ª a 6ª feira, até 20h (entrada até 19h);
- Restaurantes, bares e lanchonetes sem restrição de dias, até 17h (entrada até 16h);
- Hotéis e alojamentos com lotação máxima de 50% com Selo Turismo Responsável e 30% sem Selo Turismo Responsável;
- Adequações nos protocolos para demais atividades seguem sendo analisadas;
- Protocolos básicos para todas as atividades:
- Uso obrigatório e correto de máscara, cobrindo boca e nariz sempre;
- Distanciamento interpessoal;
- Higienização das mãos e das superfícies de toque com álcool 70 ou similar;
- Ventilação cruzada (janelas e portas abertas) e/ou sistema de renovação de ar.
O Governador Eduardo Leite, estabeleceu como regra a renovação dos planos já encaminhados pelas associações regionais de municípios, “considerando o atual cenário epidemiológico da doença e a capacidade do sistema hospitalar, as mudanças de protocolos e a necessidade de garantia de mecanismos de fiscalização”.
As regiões poderão adotar medidas mais flexíveis que a bandeira final, mas não menos flexíveis que a bandeira imediatamente inferior.
O documento encaminhado aos empresários reforça que os municípios seguirão podendo adotar medidas mais restritivas do que as acertadas na cogestão e as definidas pela bandeira final da região.
O governo confirma que vai manter o fechamento de atividades das 20h às 5h até 30 de março. A novidade é que essa regra vai vigorar por mais tempo, mas nos finais de semana (sexta, sábado e domingo), durante todo o mês de abril.
Em Júlio de Castilhos, a notícia vem como alívio para muito comerciantes a beira de fechar as portas, mas não é o suficiente para amenizar todo o prejuízo que o fechamento do comércio trouxe.
– Bem, em primeiro lugar, a cogestão não deveria ter acabado. Houve vários erros junto ao comércio. Um ano atrás, fecharam o comércio por 15 dias e a grande maioria das cidades não tinham um caso se quer. Agora fecharam novamente, com regras iguais para para uma região metropolitana com 4 milhões de habitantes e cidades de 5, 10, 30 mil habitantes. Todos sabem que o comércio é o que menos propaga o COVID, a conta veio para o endereço errado. Sobre a volta da cogestão, é bem vindas, apesar de ser tarde para algumas empresa e em-pregos. Estamos divulgando um vídeo em parceria com a Fedrasul, onde o título é “A Culpa Não é Nossa”, vale a pena assistir. –
Júlio Batistella, presidente da ACCIJUC
Aprovada educação como essencial no RS, mas atividades presenciais ficam fora.
Nessa terça-feira (16/03) a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul reconheceu a educação como uma atividade essencial. Porém, pelo momento vivido na pandemia, o governo do RS optou por permanecer em ensino remoto, aprovando uma emenda que, na prática, adia a retomada das atividades presenciais na educação. Assim, a volta às aulas segue incerta.
A cogestão segue vedada para a educação. Ou seja, uma região que ficar na bandeira preta não poderá retomar aulas presenciais, mesmo podendo adotar protocolos de bandeira vermelha.