Com o complexo soja e carnes, as exportações do agronegócio no mês de setembro atingiram o recorde da série histórica no mês, chegando a US$10,1 bilhões. De acordo com informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em comparação com setembro de 2020, o valor cresceu 21%, com US$1,91 bilhão de aumento no valor exportado. Também em relação a setembro do ano passado, a quantidade de produtos exportados caiu 5,1%.
O recorde nas exportações, segundo a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, é em decorrência do aumento das cotações internacionais dos produtos do agronegócio exportados pelo Brasil, com elevação de 27,6%.
Setor das carnes
De acordo com o Mapa, o Brasil nunca havia exportado mais de US$2 bilhões no mês de setembro, o que configura que as exportações das carnes bovina, suína e de frango tenham batido o recorde na série histórica. Em comparação a setembro de 2020, as vendas externas de carnes cresceram 62,3%, chegando a US$2,21 bilhões.
Entre os setores das carnes, a bovina foi a que mais obteve destaque nas exportações. Em setembro de 2020, o valor era de US$668,20 milhões, evoluindo para US$1,19 bilhão no mesmo mês em 2021. O crescimento foi de 77,7%.
Complexo soja
Responsável por quase um terço do valor das exportações no mês de setembro, o complexo soja foi o principal setor exportado no agronegócio do Brasil, devido à alta demanda da China pela soja brasileira. Em setembro de 2020, o setor havia obtido US$2,13 bilhões, subindo para US$3,19 bilhões em 2021, com aumento de 50%.
Além do complexo soja e das carnes, setores como produtos florestais, complexo sucroalcooleiro, cereais, farinhas e preparações também atingiram 80,6% no valor total das exportações do agronegócio brasileiro. O aumento da participação desses setores nas exportações do Brasil subiu 79% em relação a setembro de 2020.
Importações
Setembro também foi o momento de aumento de 19,2% nas importações dos produtos do agronegócio, que alcançaram US$1,25 bilhão movidos também pelo aumento dos preços médios do trigo, com aumento de 24,7%, e do óleo de palma, 77,7%.