Representantes de entidades de agricultores familiares puderam participar de uma conversa com a Secretária de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Silvana Covatti, para discutir as ações emergenciais que serão tomadas para diminuir os efeitos da estiagem para as pequenas propriedades rurais. Foram elas: Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Fetraf RS e União das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes).
A reunião foi uma oportunidade para que as entidades trouxessem suas principais demandas. Entre os pedidos, destaca-se a formação de um crédito emergencial, para pagar financiamentos investidos na safra que foi perdida. Outra demanda, é a criação de um auxílio emergencial para que atenda necessidades básicas das famílias. Os representantes sugeriram também que fosse criado um espaço de diálogo para a discussão sobre a estiagem.
Para cada demanda, a secretária informou que as propostas já estão em processo. A criação do crédito emergencial, prevê R$ 10 mil por família e o auxílio emergencial, poderá beneficiar 42 mil famílias, as quais devem estar inscritas no Cadastro Único – que configuram um público mais vulnerável no meio rural.
Para o pedido de criação de um espaço de diálogo, o Diário Oficial do Estado publicou nessa terça-feira (22) o Decreto nº 56.390, que institui o Fórum Permanente de Combate à Estiagem no Estado, com a participação de diversas entidades como a Fecoagro, Fetraf, Fetag, MST, Unicafez, Famurs, Farsul, Ocergs, Frente Parlamentar da Agropecuária e Assembleia Legislativa.