Embora muitas conferências mundiais sobre mudanças climáticas já ocorreram, como a última Cop26, parece, que ações governamentais surtiram efeito significativo, pois no ano passado o setor financeiro vem pressionando as empresas e governos a adotarem novas práticas, mais limpas, forçando os investidores a se debruçarem sobre a agenda ambiental, a fim de quantificar os potenciais riscos climáticos e ambientais dos projetos que de lá para cá, financiam.
Novas rodadas de negociações e compromissos foram anunciados na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 26), realizada em agosto do ano passado em Glasgow, lembram, escrevemos sobre isso ano passado, tendo como principal compromisso de os países alcançar o teto de menos 2 graus Celsius no aquecimento global.
MAS, … a incredulidade nas mudanças climáticas tão falada a anos atrás, tornam-se realidade, e vem e/ou estão acontecendo ano a ano, seja nas temperaturas extremas (frio e calor) nos continentes, seja nas suas consequências, como as grandes nevascas, queimadas, inundações, secas, mundo afora. Neste momento no Brasil, vivemos duas situações antagônicas, a forte seca aqui, Santa Catarina e Paraná que dizimam as plantações, e as intensas chuvas e inundações dramáticas na Bahia e Minas Gerais.
E o Brasil como signatário dos acordos?…, desde seu início, desta vez “mostrando o quanto preservamos de florestas nativas, quanto temos de florestas plantadas, e quanto a legislação evolui na proteção ambiental, e nas novas tecnologias adotadas pelo agronegócio brasileiro, como plantio direto, sistemas de integração lavoura pecuária e florestas.
A bem da verdade, “somos exemplo para o mundo”, e “teríamos muito crédito em haver”. Vide a Política Nacional de Mudança do Clima, Programa Nacional de Crescimento Verde, Plano ABC (agricultura de baixo emissão de carbono), Programa Floresta + Agro, ressalto para nós, o Programa www.rsmaisfloresta.com.br, lançado oficialmente essa semana, fomentando o objetivo de estimular o plantio do eucalipto no RS, o RS+Renda, proporciona aos produtores a diversificação de culturas e renda na sua propriedade. Mas nem todos municípios ainda foram contemplados, o mais perto seria São Sepé.