Está sendo muito falada, já começou na Escócia, e significa: 26ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, em Glasgow, teve início no domingo (31/10), e saiba que o motivo da maior parte dos deputados federais selecionados para participar da mesma é ruralista, e estão indo justamente para ver se conseguem melhorar a imagem do Brasil lá fora, mas essa imagem só vai ser melhorada se o Brasil de fato apresentar um plano sólido de combate ao desmatamento das florestas de fato.
Embora o objetivo principal da COP26 é barrar o aquecimento global, mantendo o aumento médio de temperatura da Terra bem abaixo dos 1,5 até no máximo 2ºC, em relação ao período pré-industrial, pois para manter esse acordo no exemplo da União Europeia, que já exige rastreabilidade de todos os nossos produtos rurais.
O assunto do segundo dia foi o compromisso com o desmatamento ilegal até 2030, que pode surtir efeito no Brasil é o estabelecimento do novo acordo florestal que formaliza o mercado de carbono. As nações que fecharam esse acordo, tem em torno de 85 % das florestas de todo mundo, dentre elas nós, pois as áreas reflorestadas por cada país passam a representar créditos de carbono, que poderão ser negociados internacionalmente.
O Brasil sempre teve papel de destaque nas conferências climáticas das Nações Unidas graças ao grande patrimônio ecológico do nosso território, que conta com um terço das florestas tropicais do mundo e dois terços da vegetação nativa da Floresta Amazônica.
O futuro sustentável que precisamos começa agora e está em nossas mãos, mas infelizmente ficou muito ruim a ausência do presidente, pois nosso Brasil sempre liderou as negociações internacionais de clima. O Brasil deveria ser o grande protagonista, é para ser o país que vai receber o maior número de investimentos
O impacto não é apenas simbólico: empresários brasileiros também se encontram na COP26 em busca de investimentos no mercado ambiental, e precisariam de nosso representante para dar apoio em negociações.
Vamos fazer o tema de casa, o cumprimento desse acordo é essencial, nosso governo precisa apresentar um plano de restauração florestal amplo e operacional, sem ficar só de discurso.
