Júlio de Castilhos
quarta-feira

22 de janeiro de 2025

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Nesta segunda-feira, dia 21 de fevereiro, as escolas da rede municipal de ensino iniciam às aulas presenciais, o retorno será marcado pela alegria do reencontro e as boas-vindas aos  estudantes.

Criança gosta de estar com criança, jovem gosta de estar com jovem, de se relacionar, o que é típico da natureza humana, e a escola possibilita a construção de tais relações

A volta às aulas presenciais chegou, sabe-se que esse momento será delicado, exigindo a manutenção de hábitos de prevenção adquiridos durante o isolamento social.

Nesse sentido, é importante estar atento às tendências que vieram para ficar, o que permite que as escolas se preparem para oferecer aulas de um modo seguro e eficiente para os seus estudantes.

Nesse cenário atípico, os professores precisam passar por muita adaptação e trabalhar a empatia com os alunos.

A escola tem um papel social essencial quando se trata de potencializar vínculos sociais, desenvolver habilidades físicas e cognitivas e de tornar o aluno um agente social.

De uma forma ou de outra, todos os setores da sociedade tiveram de se reinventar. De repente, desafios que até então não pareciam tão imediatos, vieram à tona. Não seria diferente na educação. E agora nos vemos impelidos a imaginar novos modelos para uma escola pós-pandemia, com o retorno das aulas presenciais.

A adaptação ao contexto de distanciamento social não foi fácil. E agora surgem novos desafios que poderão ser ainda maiores para algumas escolas.

Afinal, como esperar que alunos se comportem diante de uma escola que eles conheciam tão bem e que agora está cheia de novas regras a serem cumpridas? 

Eles enfim verão seus colegas que não viam há um tempo, mas não poderão se abraçar ou tocar.

A escola, naturalmente, já tem o papel de acolhimento. Por isso, é papel dela ajudar os estudantes a lidarem com os próprios sentimentos, em toda a Educação Básica. O desenvolvimento de competências socioemocionais para prepará-los para a vida profissional e social, como um todo, está prevista na Base Nacional Comum Curricular. 

Em um momento atípico como o vivido atualmente, essa função torna-se ainda mais importante. Depois de os alunos passarem muito tempo sem frequentar a escola, eles chegarão com o emocional abalado nas aulas presenciais. 

A primeira preocupação da escola deve ser com a saúde dos alunos, pois antes de ser um espaço de conforto emocional, ela precisa passar segurança para reduzir o medo que os alunos podem estar sentindo. 

Com relação ao conteúdo pedagógico, é preciso tolerância. Na volta às aulas presenciais, os educadores vão precisar rever as expectativas com relação aos conteúdos planejados e objetivos almejados. 

O desempenho dos alunos também pode sofrer uma queda com o retorno. Durante o período de aulas à distância, o aprendizado pode ter sido prejudicado.

São inúmeros desafios que se teremos pela frente, mas  com’  a oportunidade de agir de forma diferente, de aprender com os nossos erros e de contribuir para que as crianças e os jovens possam voltar a sorrir e a ter esperança no futuro. E, para isso, nada melhor do que ter a escola de volta.

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