Hoje vamos continuar mostrando a Vila de Pinto da Costa Júlio de Castilhos em 1930. Vamos para a Rua Camilo Mello começando lá de cima, da Av. Pinheiro Machado onde tem o Meu Postinho de cima: * Nessa quadra só tinha um sobrado de madeira, no meio da quadra, onde o Pedro Lopes botou a primeira padaria da Vila. Ele desmanchava um saco de farinha por dia para atender a vasta freguesia. Parece que ele era pai da Eunice que casou com o José Rachewski que foi dono da Loja Real à esquerda do Centro Cultural. Foi ele que vendeu a primeira televisão em branco e preto da cidade. A imagem era péssima. Não havia torre de retransmissão. O pessoal ficava na frente da loja esperando uma imagem que não vinha. Só aparecia riscos, veneziana, diziam.
* Passando a Barão do Rio Branco, descendo para a Estação tinha na esquina a casa de José Luiz Zavagna, que foi casado com a Dona Cycia Zavagna. Era onde teve a loja do Lourenço Sanderson. * Para baixo, na outra esquina era um hotel de madeira, Hotel Raganin, com frente para a estação. * Do outro lado (onde hoje é o estacionamento do Supermercado Zanon) havia a loja de João Pinto da Costa, a maior loja daquele tempo. Fundada em 1918. E dali até a Estação era tudo dele. Esse João Pinto era pai do Solon Appel da Costa, casado com a Diva, mãe da Naiá. Essa casa tinha de tudo até querosene e gasolina. Ao lado da parte branca existiu um dos primeiros supermercados da cidade: O Supermercado Cristal que era do Ubirajara Queiroz e de Seu Mário Culau (Queiroz & Culau). Eu mexia com o Bira e dizia que o nome deveria ser Supermercado Quecu. * Depois da esquina do João Pinto só havia, na outra esquina (Bradesco) a casa agrimensor, Joaquim Piquet Belmonte. * Dobrando a esquina para a direita, havia uma casinha e, no fim da rua, a casa de Dona Perpétua Winsh, a mãe do Pedro Winsh. * Na Rua Manoel Alvarenga atual, aquela atrás da Campanha, só tinha ao fundo a casa de Sócrates José dos Santos, mais conhecido como Caixeiro. * Na esquina do atual Centro Administrativo Mileno Moreira, mais conhecido como Campanha, tinha uma casa muito velha no meio do terreno, era de um negro velho, o único e ótimo guasqueiro da Vila. * Descendo para o norte, tinha um chalé verde. * Depois a casa do Frederico Leal (Nenê). * Abaixo, a casa de um Ceratti, (irmão da Dona Tinem) com um mercadinho. * Em seguida, a casa do Antoninho Rubin (pai de Harvey, do Antonino e do Henrique gremista fanático). * E, logo, a oficina dele. * *Abaixo dela, tinha a casa de Seu João Germano Messerschmidt (Seu Janguinho). * E dali, até os trilhos era um gramado, e bem no fim dele morava Henrique Kurtz, o pai do Juely.
* Praticamente ali, nos trilhos, terminava a Vila e começava a estrada para Tupanciretã. * Havia em cima do barranco (atual União) a loja de Atala Seadi. * Vinha depois, a casa do Chefe da Carpintaria dos Bays, a casa do ferreiro Ladislau Santos e, em seguida, a ferraria dele. * E, lá no fim, (proximidade atual Rodoviária) retirado da estrada, com a frente para a Vila tinha a sapataria de “Halaisse lem Halissa”. Como era um nome difícil de pronunciar ele aceitava ser chamado de José da Silva.