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quinta-feira

23 de janeiro de 2025

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Coluna Cultura Pop

Acaso você tenha 30 anos ou mais e, acredito eu, leitores de notícias e jornais provavelmente devem ter, você já deve ter feito a “pose de luta do Daniel Sun” na sua infância. Sim, hoje quero falar com vocês sobre Karatê Kid (e Cobra Kai).

CULTURA POP | Vinícius Ferreira

Karatê Kid (BR: Karatê Kid – A Hora da Verdade | Diretor: John G. Avidsen | Roteiro: Robert Mark Kamen)
Um novato na cidade se apaixona pela namorada do valentão do bairro, acaba sendo perseguido e apanhando bastante. Um velho veterano de guerra, nascido em Okinawa, decide por protegê-lo e ensiná-lo as artes de um Karatê diferente, feito para defesa, o Kata.
O final você já sabe: Daniel Sun (Ralph Macchio) e Sr. Miyagi (Noriyuki “Pat” Morita) eternizados como personagens amados por gerações.
Posteriormente, foram feitas 3 sequências (Karatê Kid 2 – A Hora da Verdade Continua, Karatê Kid – O Desafio Final e Karatê Kid 4 – A Nova Aventura), nenhum com o mesmo carisma do primeiro, mas julgando o que temos que ver hoje em dia, acredito que não seja perda de tempo. E nesse texto você vai descobrir porque.

Hoje o cinema americano é 90% super heróis e remakes, não que esteja reclamando, sou uma pessoa muito nostálgica e acredito muito em dar ao povo o que ele quer. Mas o remake de Karatê Kid foi um chute na virilha. Muito ruim. Não veja. Não é necessário.

Cobra Kai (BR: Cobra Kai | Criador: Robert Mark Kamen)
Depois do desastre que foi ver o remake de Karatê Kid, o YouTube anunciou uma série que seria uma continuação dos filmes com os atores originais e o mesmo criador. Como assim? Onde estava toda essa gente? Estavam trabalhando, pelo que parece. Tinham virado atores e produtores com certa experiência e que tiveram uma grande ideia! Deu tão certo, que a Netflix comprou, renovou e ampliou as possibilidades da série.

Dessa vez, conta a história de Johnny Lawrence (William Zabka), o alemão que perdeu a luta final no primeiro filme. Teve o fim que se espera dos valentões. Bêbado, fracassado e pai displicente, a série começa com ele no fundo do posso. Bem diferente de Daniel Larusso (Sim, o “Daniel Sun”) que tornou-se um bem sucedido vendedor de carros de luxo.

A partir daí, inicia-se um plot twist absurdo, onde começamos a criar uma afeição com o antigo vilão. Começamos a entender os motivos que o faziam agir como um completo idiota e finalmente agora entendemos a grande lição da série, tão importante para os dias de hoje: ninguém é perfeito. Todos nós temos nossos problemas, dificuldade e todos estamos em evolução. Não existe ponto de chegada na vida real, existem etapas a serem cumpridas.

Cobra Kai conseguiu me surpreender, o que considero o primeiro passo para gostar e me envolver com alguma produção. Fica aqui a recomendação desses 4 filmes e 3 temporadas (até o momento) para um mês que promete ser delicado no Brasil, em função do agravamento da pandemia. Espero que ajude.

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