Júlio de Castilhos
quarta-feira

22 de janeiro de 2025

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Por que o brasileiro quase não lê

A escrita foi um dos passos mais importantes para a evolução da humanidade e a leitura se tornou o principal meio de absorção de conhecimento no mundo. Obviamente outros meios de entretenimento oferecem benefícios similares, mas a necessidade de concentração durante a leitura faz com que o receptor absorva melhor tais informações, deixando os livros na frente de outras mídias nesse ponto em específico.

A prática da leitura é fundamental para o aprimoramento do vocabulário e escrita, para o desenvolvimento do raciocínio e interpretação, assim como para o aprendizado profissional e conteúdo especializado, além do desenvolvimento da imaginação e intelecto. 

Dentre os benefícios da leitura, o mais ressaltado é o da melhoria da capacitação e instrução das pessoas que o fazem. Em tese, uma pessoa que lê mais tem melhor desenvolvimento em níveis de caráter profissional e pessoal.

De fato, a leitura é como um exercício para a mente, pois enquanto lemos, o cérebro se mantém ativo, crescendo, mudando, fazendo conexões, decodificando símbolos abstratos e sintetizando os resultados em ideias complexas.

 Sabendo de todos os valores intrínsecos no hábito de ler, é triste ter a realização de que o costume do brasileiro é focar suas horas vagas para se distrair com outros tipos de coisas, deixando a leitura em segundo, terceiro ou quarto plano.

No entanto, é senso comum que o Brasileiro pouco lê.

Pesquisas recentes mostram um número não muito distante desse na média mundial: metade dos jovens do mundo todo confunde informações com análises. Em outras palavras, leem e não entendem o que leram.

Mas temos educadores preocupados em formar não apenas uma geração de alfabetizados, mas gerações de letrados. A grande educadora Magda Soares fala em “alfaletrar”. Formar gente capaz de ler, entender o que leu. Isso pode e deve ser feito nas escolas. porque gera grandes benefícios no desenvolvimento do indivíduo.

 Percebemos que a formação de público leitor tem um caminho muito maior e mais amplo que somente a questão do acesso ao livro. É necessária a iniciação desde cedo, mas não só. Torna-se necessária também, além da disponibilização do acesso ao livro, o despertar deste público para a leitura.

Para tornar a leitura algo prazeroso, é necessário tornar-se um leitor fluente. Esse deve ser um dos objetivos fundamentais no início da alfabetização, o hábito da leitura deve ser iniciado já nesta fase. Estimular o interesse por livros é, além de uma forma de cuidado, atenção e carinho, uma importante atitude que contribui para fomentar o hábito da leitura na criança.

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