Com as lojas fechadas, o crescimento dos e-commerces (comércios eletrônicos) foi notável. Bom para os influenciadores digitais, que nunca ganharam tanto dinheiro. Cada vez mais as empresas têm investido em propaganda digital, visando as vantagens que ela proporciona, como por exemplo o maior controle do público que visualiza o seu conteúdo.
Inúmeros estabelecimentos comerciais, inclusive os mais tradicionais, têm passado por uma readaptação à era digital há bastante tempo, mas foi com a pandemia que essa necessidade se intensificou. Inovar para não ficar para trás na era contemporânea, onde o “digital” faz parte do cotidiano das pessoas.
De acordo com o índice MCC-ENET, que é desenvolvido pelo Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital em parceria com o Neotrust | Movimento Compre & Confie, no ano de 2020, o Brasil teve um crescimento de 73,88% na comercialização de produtos por meio da internet.
Tem também a facilidade no fornecimento de produtos e serviços. Hoje você recebe qualquer coisa na porta da sua casa. Por que então eu deveria ir até o estabelecimento? Essa é a pergunta que os lojistas físicos precisam responder, enquanto os digitais não.
Dessa forma, é possível ver vantagens nos dois mundos. Todavia, eu mesmo não sei dizer exatamente qual dos dois pode ser mais vantajoso.
Na hora de escrever esta coluna, procurei trazer experiências reais que envolvam o tema da semana. Desta vez falei com a minha amiga Natália Botton Reginatto, que é influenciadora digital castilhense e está debruçada em um novo projeto de e-commerce pela rede social Instagram. Segundo ela, a ideia é simples, mas tem tudo a ver com o que ela se identifica no mundo digital. O marketing será feito por ela própria (uma boa dica para quem está pensando em começar um negócio assim), além disso a marca não terá loja física, pois a presença será totalmente online. O contato com os clientes será feito pelo próprio perfil da loja e os pagamentos serão efetuados por PIX ou por transferências bancárias. A entrega das mercadorias será através dos correios ou transportadora. E pelo fato de que, inicialmente, não há razão para contratação de funcionários, o investimento inicial não será muito elevado, o que facilita o empreendedorismo e reduz o custo de taxas e impostos.
Do meu ponto de vista existem alguns fatores que devem ser levados em consideração na hora de planejar um comércio digital:
1 – A plataforma escolhida precisa possibilitar um link direto de contato com a empresa, poque é muito chato ter que salvar o contato para conseguir mandar mensagens, por exemplo;
2 – Se não for possível um link direto, o contato deve estar visível. Pior que ter dificuldades para salvar o contato, é ter que perder tempo procurando a forma de se comunicar com quem oferece o produto. Pode fazer com que o cliente desista de estabelecer essa comunicação e busque outros fornecedores do mesmo serviço;
3 – O horário de funcionamento não pode estar desatualizado. A empresa tem a obrigação de informar continuamente o período em que prestará determinados serviços. Isso vale inclusive para as situações de feriados e expedientes internos;
4 – Pode ser interessante apostar em apresentar imagens reais daquilo que é fornecido, isso evita a frustração do consumidor no recebimento do produto;
5 – Por fim, mantenha sempre atualizada a disponibilidade dos produtos e serviços que oferece. Quem está à procura de algo específico, precisa saber antecipadamente se o que está sendo oferecido ainda está disponível.