Semana passada na CULTURA POP lembrei de um episódio de Um Maluco no Pedaço em que o pai do Will voltou apenas para decepcioná-lo mais uma vez. Isso me fez querer falar dos melhores passatempos inúteis e engraçados que existem: séries sitcom. E quando falo sitcom, é daquele modelo clássico com um ou dois cenários e público assistindo. Tem até um nome pra isso, é Three Camera.
Na Inglaterra existe uma expressão antiga chamada “situation comedy” para situações comuns, em locais comuns, que envolvem humor. Surgiu na década de 70, era de ouro do rádio por lá. Passou para a TV e tornou-se fundamental na programação de muitos canais, por ser prático, relativamente barato e de fácil aceitação de todos os públicos.
O formato existe mesmo desde os anos de 1940, mas tornou-se febre mesmo nos anos 90 quando uma série sitcom conquistou o mundo inteiro. Obviamente estou falando de Friends. Criada por David Crane e Marta Kauffman, foi ao ar pela primeira vez em 1994, lançando ao estrelato nomes como Jennifer Aniston. Muitos grammys depois, a série chegou ao fim em 2004, mas deixou um legado.
Obviamente inspirada em Friends, How I Met Your Mother também é muito boa. Entre as minhas favoritas estão Brooking Nine-Nine, Todo Mundo Odeia o Chris, That 70´s Show, a já citada Um Maluco no Pedaço e a minha preferida The Big Bang Theory.
No Brasil temos uma ótima sitcom, chamada “Sai de Baixo”, e se não tivesse falando do formato Three Camera, poderia falar da melhor de todas: A Grande Família. O grande nome do formato no Brasil é Miguel Falabella, recém ex-global. Com diversos sucessos e também alguns fracassos no currículo.
O Brasil, inclusive, deveria investir mais em sitcom. Uma ótima e barata forma de treinar seus autores e, quem sabe, um grande sucesso pode até mudar essa forma quadrada e conservadora de 90% das nossas produções.