Mais uma semana se passou em Júlio de Castilhos. O número de infectados pela COVID-19 segue em platô, apesar da leve diminuição dessa semana. Mesmo assim entramos no sistema de cogestão, o que concordo plenamente, porque é necessário explicarmos que não está nos ativos o problema. Esses sabem que estão com o vírus e inevitavelmente tomarão todos os cuidados para não infectar outras pessoas, salvo os sociopatas que se divertem com a desgraça alheia.
O grande problema está nos inadimplentes que não seguem as regras de distanciamento e os protocolos básicos para suas atividades. Você sabe quais são os protocolos e todos deveriam saber. Mas se todos já sabem, o que deve ser feito? porque os casos não diminuem? A resposta é assustadora.
Em apenas alguns segundos no mesmo ambiente, uma pessoa pode contaminar 5 ou 6, que podem contaminar mais 25 ou 30, que podem contaminar mais 100 ou 130, que podem contaminar mais 500 ou 650, que podem contaminar 2500 ou 3250 e assim por diante. Nós seguimos nesse patamar alto por conta de poucas pessoas, pouquíssimas pessoas que seguem negando o que está acontecendo.
A ocupação dos hospitais está em 95%, mas a grande preocupação do momento é com a exaustão dos profissionais de saúde. Não a toa, os mesmos estão reivindicando incentivos junto ao poder público. Acaso isso não bastasse, a fome está batendo na porta da população mais pobre de Júlio de Castilhos, fazendo com que o executivo se movimente com mutirões de doação de alimentos e nova posse do Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS).
O nosso presidente finalmente está se mexendo para que a população seja vacinada, pelos motivos que sejam, essa é uma excelente notícia. Prova disso foram as quase mil vacinas que chegaram essa semana na cidade. Até sábado, idosos de 69 anos ou mais estarão vacinados.
A Feira do Peixe irá acontecer a partir de segunda-feira, nada mais justo, visto o comércio podendo ser aberto. Que os produtores tomem todos os cuidados e que tragam sustento para suas famílias. Esse editor certamente estará lá. De máscara e mantendo o distanciamento social.
Para finalizar, não sejamos ignorantes, não venhamos a perder as estribeiras e caiamos na incólume visão facebookiana das soluções fáceis e dos aprendizados através de vídeos “explicativos” do YouTube. Infelizmente o caminho do país que vivemos é o da paciência e do “grão em grão”, até que a grande parte do mundo entenda o grave problema que estamos vivendo. E quando digo a grande parte, estamos falando de 99,9%, pois como já falamos aqui, 1 pode passar para 5 ou 6 que pode passar par…
